Karoline Zilah
A Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol) deflagrou greve por tempo indeterminado a partir da segunda-feira (8) em toda a Paraíba. Neste período, as delegacias funcionarão em esquema de plantão aceitando apenas procedimentos de flagrantes.
A categoria se reuniu na manhã desta sexta-feira (5) em assembleia geral na Capital para reivindicar do Governo do Estado o cumprimento de acordos celebrados ao final da última greve do ano passado, em dezembro.
Além desta manifestação, o Governo enfrenta ainda a greve dos professores e trabalhadores da rede estadual de ensino, que teve início na segunda-feira (1º). Mesmo com o reajuste salarial de 5% já publicado no Diário Oficial, as representações regionais dos profissionais decidiram não cessar o movimento. O parecer final só será declarado na noite desta sexta-feira, em assembleia geral promovida em João Pessoa.
Precedida por diversas paralisações de advertências, a paralisação dos policiais civis acontece pouco menos de três meses depois de uma longo período de greve, que só foi finalizado em 23 de dezembro do ano passado.
O presidente da associação, Flávio Moreira, explicou que os policiais civis (escrivães, agentes de investigação) só vão descruzar os braços quando o Governo atender cada item firmado em acordo.
Entre outras negociações, o documento previa reestruturação da carreira na Polícia Civil, reajustes salariais nos meses de abril, setembro e dezembro deste ano, remuneração de plantões extras e pagamento de adicional noturno para quem trabalha entre as 22h e as 5h.